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  • Case Moraes Jr: muito além de demanda e execução

    Moraes Jr. Advogados e Core Consultoria:  muito além de demanda e execução, uma relação de parceria e troca.

    O cliente pede, a agência executa, vem um pedido de refação e depois a aprovação final. Essa é a rotina mais comum entre clientes e consultorias/assessorias. Mas as formas de trabalho já vêm passando, há tempos, para um modelo que sai do antigo demanda-executa para o formato de parceria, de verdadeiro relacionamento e troca.

    Um dos exemplos mais bacanas de como esse relacionamento é importante é o do escritório Moraes Jr. Advogados, cliente aqui na Core desde 2019. Sua comunicação, site e materiais gráficos eram frios e com textos repletos de “juridiquês”. Mas, desde a primeira conversa com os sócios Odair de Moraes Jr. e Cybelle Guedes Campos, percebemos uma lacuna enorme entre o que era mostrado para seus públicos e o que acontecia na realidade do escritório e na relação com seus clientes: proximidade.

    O desafio de transformar a comunicação e a imagem do escritório foi abraçado pelo nosso time: desde o desenvolvimento de toda uma nova identidade visual, as estratégias de divulgação, a criação de novos materiais gráficos e até a produção de vídeos e de novas fotos foram conduzidos aqui pela nossa equipe, em constante troca com os sócios.

    Uma vez que ambos entendiam a relevância do comunicar, não é raro recebermos as informações frescas e no timing certinho para divulgação e contato com veículos de imprensa. Ainda, coordenamos uma super produção de vídeos com temas relevantes que os próprios sócios pautaram, trazendo a demanda do mercado e de seus clientes para dentro do projeto de comunicação.

    E, no início de 2020, com todo o cenário de pandemia, Odair e Cybelle acreditaram em nosso trabalho e em tudo o que já havia sido construído para o escritório, e nos confiaram a execução de duas lives de sucesso no canal do YouTube que construímos para o Moraes Jr. Advogados.

    Para Nathalia Coutinho, CEO da Core, além da escolha de canais e ferramentas, é preciso que a estratégia esteja aliada à colaboração e ao profundo entendimento do cliente e seus diferenciais. Refletimos aquilo que é fundamental nas relações entre os advogados e os clientes para todos os públicos do escritório, e os resultados são notáveis em todas as frentes de comunicação que construímos com os sócios.

    #SomosCore

    Por Milena Vendrasco.

  • Risco Hang: Reputação e valor do ativo

    Risco Hang: Na era da informação, todos são mídia e não há espaço para amadorismos e inconsistências na construção de reputação e na comunicação diária entre stakeholders.

    O Valor Econômico desenvolveu uma matéria de página inteira sobre a investida da Havan na abertura de seu capital na Bolsa de Valores. Escrita pelas jornalistas Adriana Mattos e Maria Luiza Filgueiras – autora do livro “Na Raça…”  sobre como Guilherme Benchimol construiu a XP -, a matéria consulta inúmeras fontes, desde gestores de investimentos, consultores, fornecedores e até o ppt que Luciano Hang, fundador e principal executivo do grupo, tem usado para captar investidores.

    A matéria conta que Hang trabalha pela meta de avaliar a Havan em R$ 100 bilhões, atrás apenas do Magazine Luiza com valor de mercado de R$ 153 bilhões. Entre os fatores que pesam para investidores avaliarem a empresa por um múltiplo bem menor, estão três itens chave:

    1. baixa penetração no e-commerce e poucos indícios de transformação digital;
    2. governança falha, sobretudo em relação às transações entre a empresa e o fundador e
    3. o “risco Hang”, como era de se esperar.

    O documento da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) cita o dono como um “risco para o negócio”, tendo em vista que já foi e é parte em inquéritos, ações cíveis e criminais, além de ser, segundo um gestor de ações ouvido pela reportagem, “um sujeito exótico”, e por ter se envolvido em inúmeras manifestações políticas, demonstrando opiniões radicais e posturas inadequadas, como colocar os funcionários num galpão para incentivá-los a votar em Bolsonaro na eleição passada.

    Esta fotografia, incluindo a citação ao livro da XP, mostra que não existe dono – ou executivo de alta patente – sem crachá. A todo instante, figuras estratégicas nas organizações estão sendo observadas e suas atitudes e manifestações podem arranhar a imagem da empresa, chegando a detrair do valor financeiro do ativo.

    Cada vez mais “propósito”, “gestão de impacto” e “governança” são quesitos observados e têm determinado o apetite de investidores e o fluxo de capitais. As empresas não existem mais apenas para seus donos. Existem para a sociedade.  Esses três conceitos são entremeados pelas práticas empresariais e pela comunicação da marca e seus principais representantes. Na era da informação, todos são mídia e não há espaço para amadorismos, improvisos ou inconsistências na construção de reputação e na comunicação diária entre stakeholders.

    Talvez nem todos tenham percebido, mas a Comunicação se configura hoje como um elemento de diferenciação e valorização do ativo. Por isso, tenho investido cada vez mais tempo em estudar e aprimorar um framework de gestão de imagem e posicionamento de executivos.  Não é mais uma questão de opção. Só assim, estes poderão cumprir a missão de entregar valor para todos os públicos com que sua empresa se relaciona.

    Quer saber mais? Vamos marcar um café!

    Por: Nathalia Coutinho.